Não subestimem essa mulher!

19/12/2015 15:08

A direita brasileira ainda não entendeu quem é Dilma Rousseff, a mulher que fez os ricos pela primeira vez na história pegarem em panelas, venceu a ditadura militar, venceu o câncer, se tornou a melhor alternativa para o melhor presidente da história do Brasil, e venceu duas eleições seguidas colocando os tucanos no lixo da história. Se tornando a primeira mulher a se eleger Presidente da República Federativa do Brasil e ainda tem muitas surpresas a nos mostrar.

Sempre que alguém me questiona como e quando vai acabar o Governo da Presidenta Dilma, muitos têm me chamado de louco e insano, mas escrevam o que vou dizer. Dilma vai acabar seu Governo com o povo indo para rua pedir seu terceiro mandato. A força de Dilma vem de sua vontade de lutar, de não abaixar a cabeça, de se firmar enquanto mulher em uma sociedade extremamente machista.

Quem não lembra do dia em que Dilma colou a cabeça de Agripino Maia entre as pernas quando foi questionada se ela mentiu na ditadura? “Senador, eu tenho muito orgulho em ter mentido na ditadura, na democracia se fala a verdade, quem tem coragem mente na ditadura, eu estava em um campo e eles estavam em outro, era só perderem a mão no seu depoimento que a sua vida poderia ir junto. Tenho muito orgulho no campo em que estive, campo esse que não encontrei o senhor”.

Ou quando a revista Veja na eleição de 2014 tentou dar um golpe, estampando em sua capa “Eles sabiam de todo”, fazendo referência a Dilma e Lula, sobre o escândalo da Petrobrás, que recentemente foi descoberto que o esquema foi articulado no Governo FHC. Dilma, mais uma vez se agigantou. “ Veja e seus cumplices mais uma vez vão fracassar em seus intentos criminosos, minha resposta darei na justiça e a do povo brasileiro se dará nas urnas”. Dois dias depois Dilma era a primeira mulher a ser reeleita Presidenta da República, com mais de 4 milhões de votos de diferença de seu concorrente.

O Jogo do Golpe armado pelo Eduardo Cunha virou, a constituição passa a guiar o processo de impiachment. É possível que não passe nem pela comissão da Câmara dos Deputados e se passar não há garantia que a Câmara aprovará, e mesmo aprovando o Senado poderá barrar o processo.

Nas ruas a população já não é a mesma de 12 anos atrás, já identificou a tentativa de Golpe, e muitos poucos apoiam a medida administrada por Cunha. Termino esse artigo com um trecho de Toquinho. “O dia que é da caça. Não é do caçador. E que na alternativa. Viva e viva. E viva o amor”.

Postado e publicado por: Elder Pereira

Fonte: valenoticiasc